Deriva -1 Coletivo

 

O espetáculo se apoia na metáfora da “deriva” como um estado emergente de risco e adversidade. Trata-se da condição em que o corpo e as relações humanas adjacentes são perturbados em função de novos modos de organização que são viabilizadas esteticamente por meio da própria noção de deriva. Corpo como um barco perdido, pois o abandono do leme de uma embarcação sugere um novo modo de navegar. A navegação, destituída da noção de direção, produz trajetórias inesperadas que traem nosso indubitável desejo de convicção. Paisagem líquida que ora se revolta, ora se dilui.

Espetáculo Contemplado com o PrÊmio Guarulhos Cultural 2013.